ESPETÁCULOS

ESPETÁCULOS

A TRAVESSIA 

Qual seu limite? O que te desafia? Qual o preço do seu conforto? Após andar 240 km em 7 dias diversos questionamentos surgem para te fazer reavaliar pensamentos, conceitos e preconceitos. Um espetáculo de dança – teatro, uma viagem, situações extremas baseadas em fatos reais. Espetáculo participou da Mostra  Novos Diretores da Faculdade Dulcina de Moraes 2018 e do Congresso Internacional WALKING ART, WALKING BODIES AND WALKING PRACTICES em Prespes, Grecia, em 2019.

Concepção, direção e atuação de Juana Miranda, coreografias e atuação de Paola Luduvice, direção musical e trilha sonora original de Paulo Lessa. Fotos de Humberto Araújo. Duração: 23 minutos. Classificação indicativa: livre.

A DAMA DA DOR

Ela que em toda sua pose nunca poderia desistir, perder nem desanimar. Forçada a ser sempre o seu melhor. Encontra por debaixo de si mesma, o obstáculo da dor e o orgulho. A dor de hoje, a dor limite, a dor de sempre. A DAMA DA DOR reflete o limite do corpo, a fragilidade da estrutura, o disfarce da pose, o tempo lentíssimo e a vida que não volta. A memória física e emocional da dor. Espetáculo solo foi selecionado na Mostra Cult Dance 2018 e teve estreia em julho de 2018.

Concepção, direção e interpretação de Juana Miranda, trilha sonora ao vivo de Paulo Lessa e figurino de Bianca Garcia. Fotos de Nityama Macrini e Célio Maciel. Tem duração de 24 minutos e classificação indicativa 14 anos.

O SILÊNCIO DO MUNDO

VELEJANDO EM SOLITÁRIO

O espetáculo conta a história de uma mulher de classe média que resolve largar uma vida confortável e um bom emprego e velejar sozinha durante meses.  Em um misto de medo e coragem, felicidade e melancolia, ela chega a seu limite físico e emocional e decide desistir de tudo. Mas já é tarde. Regressar é o caminho mais longo. Face a face com o seu eu interior, a solidão, o medo e a angústia, a aventura mostra a ela a possibilidade de seguir em uma jornada sem volta ao encontro de si mesma. Assim começa a história idealizada por Juana Miranda e dirigida por Iberê Carvalho e Larissa Mauro para a temporada de estreia no CCBB Brasília em fevereiro de 2016. No mesmo ano o espetáculo é selecionado no Prêmio SESC do Teatro Candango 2016, onde ganhou o prêmio de Melhor Iluminação.

Com textos de Renata Mizrahi, coreografias de Jana Marques, cenografia de Maíra Carvalho, figurino de Bianca Garcia, trilha sonora de Sascha Kratz e Rafael Maklon, iluminação de Marcelo Augusto e design gráfico de Bárbara Miranda. Tem duração de 1 hora e classificação indicativa 12 anos.

CIRANDA DAS HORAS

Uma antiga casa de família, agora vazia, vai sendo preenchida por palavras e gestos – lembranças vivas das personagens primas Lúcia e Flora. Da infância a juventude, as experiências tiveram como palco a casa da avó. E foi justamente a morte da matriarca da família que motivou a reaproximação entre as duas primas. O encontro registrado no espetáculo acontece logo após o velório da idosa, que se torna presente ao longo de toda a peça por meio de recordações e de áudios com depoimentos em OFF. No contexto encenado, estarão os legados da tradição familiar, em contraponto com a batalha pelos sonhos particulares. A morte de uma geração – representada pela morte da familiar mais velha -, em contraponto com a sobrevivência das gerações – alimentada pelas lembranças em comum.

A peça é inspirada na obra “A Ciranda das Mulheres Sábias”, de Clarissa Pinkola Estés, e em histórias reais das atrizes Larissa Leite e Juana Miranda, idealizadoras, dramaturgas e atrizes. Com direção de Rosa Antuña, trilha sonora de Gustavo T., iluminação de Marcelo Augusto, cenografia de Bárbara Miranda e figurino de Nadine Diel. Teve estreia no teatro Goldoni em 2013. Tem duração de 1 hora e classificação indicativa 12 anos.

A DESPEDIDA

Uma obra de ficção, embasada em fatos reais, que trata da relação da Princesa Isabel com sua irmã Leopoldina, e, ainda, da pressão que Isabel sofria da imprensa, dos anseios em ser mãe, dos casamentos arranjados e da falta de oportunidade de atuar politicamente. Um trecho da história brasileira, com ênfase na Princesa Isabel, de maneira lúdica, que enaltece um importante ícone de poder feminino do país, alargando o acesso à história do Brasil, sem contudo, colocá-la num pedestal, mas criando-se empatia com um símbolo nacional não inteiramente valorizado: a Princesa Redentora, humana, com dúvidas, anseios e questões mais que contemporâneas.

O projeto foi construído com base em larga pesquisa de Hanna Reitsch, Juana Miranda e Luciana Vasquez e foi escrito pela mesma equipe, com acréscimo de Iuri Saraiva, que também assina a direção. Sua estreia foi em 2010 no Teatro Espaço Cena e em 2011 participou com mesma equipe do Festival Internacional de Teatro Cena Contemporânea. Com direção de Iuri Saraiva, assistente de direção Rafael Lobo, iluminação de Marcelo Augusto, trilha sonora de Marcelo Dal Col, tema e spots de Jorge Miguez, músicos ao vivo João Campos e Marcelo Dal Col, cenografia de Hugo Cabral, figurino de Nadine Diel, design gráfico de Quizzik, fotos de Emília Silberstein, elenco com Breno Nina, Hanna Reitsch, Pedro Martins, Poliana Pieratti e Quizzik. Com duração de 50 minutos e classificação indicativa 14 anos.